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Decoração | Stephanie & Leonardo

A noiva desse casamento chegou pra mim através de uma ex-noiva muito, muito amada. Por isso eu soube desde o início que seria um casamento especial. Gosto muito de noivas indicadas por ex-noivas queridas ou seus familiares, porque sempre acho que se ela é amiga de uma pessoa especial, ela deve ser especial também. E até hoje, ainda não me enganei nesse ponto. A Stephanie, por exemplo, me ajudou a realizar meu maior sonho desde que comecei a trabalhar com casamentos: decorar o Museu Histórico Nacional! Numa boa, meu maior sonho! Como não amar essa noiva?!
Nos cerca de 60 dias de planejamento da decoração (eu sei, tempo curtíssimo para uma decoração desse tamanho! Mas é como eu sempre digo: minhas noivas são todas desencanadas, e não é raro aparecerem na minha vida com tão pouco tempo para planejar tudo, como se fosse a coisa mais natural do mundo… rs) a Stephanie estava sempre muito ocupada, e só tivemos tempo para fazer uma única reunião antes do casamento. Nessa reunião, na companhia da mãe, ela me passou tudo o que imaginava para a decoração. E foi isso, só nos vimos uma única vez até o casamento.

Nas reuniões eu sempre fico muito atenta à forma como a noiva se comporta, deixo ela escolher o lugar pra ter uma ideia melhor do que ela gosta, presto atenção nas expressões que usa, na bebida que pede, no estilo de roupa que veste, tudo. Pode parecer bobagem, mas quem trabalha imprimindo personalidade, como é o meu caso, sabe o quanto é importante “ler” o cliente antes de pensar em um projeto que tenha a cara dele. E como eu sempre acho que casamento tem que ter a cara da noiva e não do decorador, presto muita atenção nesses detalhes.

O layout foi aprovado imediatamente. Aliás, outro ponto no qual tenho muita sorte: minhas noivas dificilmente fazem grandes modificações no layout inicial. Ela me pediu um ambiente que valorizasse as características do museu, porque o objetivo era mesmo evidenciar que o casamento estava acontecendo em uma construção histórica. Nada de elementos muito cenográficos, que descaracterizassem o espaço e o transformasse em um ‘casa de festas comum’, porque não é. Até o piso do museu era importante, e por isso ela me pediu que não enchesse o espaço de tapetes.

As cores escolhidas foram off white, azul marinho, fendi e dourado, em uma decoração que ao mesmo tempo fosse moderna, rústica, aconchegante e com alguns elementos clássicos. Mas, como misturar tudo isso sem transformar o projeto em uma salada? À princípio parece impossível, também acho. Mas não é. Com a escolha dos elementos certos e na dosagem ideal, o céu é o limite na decoração!
A parte rústica veio através de uma base feita com mesas em madeira de demolição, que teve seu peso equilibrado pelos estofados em tons claros. As peças de linhas clássicas, porém em acrílico transparente e dourado, deram a cara moderna e ao mesmo tempo sofisticada que a Stéphanie queria. Branco para as flores, azul marinho e fendi para os acessórios, e muito, muito dourado! Nas mesas quadradas, em cadeiras, mesas laterais e poltronas.
O resultado foi uma decoração que não pode ser definida como rústica, moderna ou clássica, isoladamente. Porque, na verdade, a junção de todos esses estilos serviram apenas para dar origem a um estilo único: o da Stephanie!

– Você também pode ver essa decoração no Constance Zahn {Casamentos}

Ficha Técnica da Decoração:
Fotos: Leonardo Uzeda | Espaço: Museu Histórico Nacional | Decoração: Michele Navega | Flores: Lanna Correa | Mobiliário: Espaço Desgin, Ceremony e Commemorare | Paisagismo: Hortoart | Iluminação Decorativa: M2 Eventos | Objetos decorativos e tecidos: Empório Felicitá, Clube da Festa, Ruth Dourado e Eliane Salgado | Palco e fechamentos: Lonarte 

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